segunda-feira, 8 de março de 2010

http://http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Natural_das_Serras_de_Aire_e_Candeeiros

http://www.apremavi.org.br/media/fotos/Picture_014a_1.jpg


Fauna
Fauna
Mamíferos
Devido à existência de grande quantidade de grutas e outro tipo de cavidades rochosas, não é de estranhar que existam no parque algumas espécies de morcegos. Cabe salientar a presença das seguintes:
Morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersii)
Morcego-lanudo (Myotis emarginatus) - (único local de reprodução no país)
Morcego-de-ferradura-mediterrânico (Rhinolophus euryale)
As espécies de morcego permitem a subsistência de uma fauna específica nas cavidades rochosas em que se refugiam. São eles que fornecem alimento (em forma de matéria orgânica: fezes e outros) a esta fauna cavernícola (crustáceos, aracnídeos e vários tipos de vermes).
Em termos da presença de mamíferos cabe ainda salientar a presença da geneta (
Genetta genetta), raposa (vulpes Vulpes), javali (sus srofa), texugo (meles meles), gato bravo (felis silvestris) e o coelho bravo (oryctolagus cuniculus)Também cabe salientar a presença do Corço (capreolus capreolus) em algumas áreas do parque.
[
editar] Aves
Derivado da heterogeneidade dos habitats existentes no parque, não é de estranhar a existência de uma diversidade de aves que se encontram adaptadas a condições particulares.
Gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax) que nidifica somente nas inúmeras cavidades rochosas existentes no parque. Esta espécie também está dependente da existência de sistemas agro-pastoris, cada vez mais raros devido ao abandono progressivo das práticas agrícolas.
Bufo-real (Bubo bubo)
Águia de asa redonda (buteo buteo)
Águia de Bonelli (hieraaetus fasciatus)
Águia cobreira (Circaetus gallicus)
Corvo (corvus corax)
Gavião (accipiter nisus)
Peneireiro (Falco tinnunculus)
Coruja das torres (tyto alba)
Águia Calçada (Hieraaetus Pennatus)
Ógea (falco subteo)
Coruja do mato (strix aluco)
Mocho galego (Athene noctua )
[
editar] Répteis
Chalcides chalcides - Fura-mato ou cobra-de-pernas-tridáctila
Vipera latastei - Víbora-cornuda (presente em habitats rochosos)
Nos ambientes aquáticos ocorrem ainda duas espécies de cobras-de-água:
Natrix natrix
Natrix maura.
[
editar] Anfíbios
O parque alberga uma quantidade apreciável de espécies de anfíbios (cerca de treze), que dependem da existência de charcos temporários e de lagoas (ex.: Lagoa de Alvados) para a sua reprodução. Algumas das espécies de anfíbios existentes no parque são:
Salamandra-de-fogo (Salamandra salamandra)
Salamandra-de-costelas-salientes (Pleurodeles waltl)
Tritão-marmoreado (Triturus marmoratus)
Sapo-de-unha-negra (Pelobates cultripes)
A grande diversidade biológica é sustentada pela existência de uma heterogeneidade de habitats. Os principais são os habitats aquáticos, rochosos e os arrelvados calcícolas.
[
editar] Insectos e outros invertebrados
Este parque constitui um dos melhores locais em Portugal onde se podem observar muitas espécies de insectos associados a zonas calcárias e habitats
calcícolas pela sua extensão e diversidade de locais. Assim, estão reconhecidas mais de 300 espécies de borboletas (Lepidoptera) entre as quais a rara Branca-Portuguesa (Euchloe tagis) cuja população aqui é a mais a Norte em Portugal; a Cupido lorquinii e a Crocallis auberti. Recentemente têm sido descritas espécies novas para a ciência de diversos grupos entre os escaravelhos hipógeos e cavernícolas (Coleoptera)e aranhas também associadas ao sistema cársico do Parque.
[
editar] Flora
Mais de seiscentas espécies vegetais podem ser encontradas no parque — o que representa cerca de um quinto do total das espécies em Portugal — e muitas delas não se encontram em mais nenhum local (são
endemismos). Para além de 25 espécies diferentes de orquídeas, podem encontrar-se o narciso, o alecrim, a pimenteira, o carvalho ou a azinheira, entre muitas outras. A maior parte da superfície do Parque é ocupado por matagais, muitos deles considerados na Rede Natura 2000 como um tipo de habitat prioritário e exemplos únicos no mundo. Ao longo dos tempos, o coberto florestal original foi sendo substituído por outros tipos de vegetação. Actualmente ainda existem relíquias do coberto vegetal primitivo, sobretudo sob a forma de carvalhais constituídos por carvalho-cerquinho (Quercus faginea).
A zona do parque está sujeita, com menor ou maior intensidade, a fogos florestais. Muitas das espécies botânicas existentes estão dotadas de características que lhes permitem sobreviver mais adequadamente ao fogos. Algumas delas, como é o caso das orquídeas, têm a sua floração estimulada quando ocorre este tipo de evento.
Floresta humida - América Central

Diversas espécies epífitas numa floresta úmida da América Central. Os ecossistemas da zona intertropical albergam a maior parte da biodiversidade mundial actual.
Um ponto crítico (hot spot) de Biodiversidade é um local com muitas espécies endêmicas. Ocorrem geralmente em áreas de impacto humano crescente. A maioria deles está localizada nos trópicos
Alguns deles:
O Brasil tem 1/5 da Biodiversidade mundial, com 50000 espécies de plantas, 5000 de vertebrados, 10-15 milhões de insectos, milhões de microorganismos.
A Índia apresenta 8% das espécies descritas, com 47000 espécies de plantas e 81000 de animais
Macaco-Inglês O uacari-branco só existe na reserva de Mamirauá, no Amazonas. O apelido vem do corpo branco e da cara vermelha, como um europeu que torrou sob o sol da Amazônia
Para se ter uma idéia do grau do desconhecimento sobre a Amazônia, sua região mais rica em biodiversidade foi descoberta recentemente. O Alto Juruá, no Acre, ostenta o saldo invejável de 616 espécies de ave, cinqüenta de réptil, 300 de aranha, 140 de sapo, dezesseis de macaco, além de 1 620 tipos de borboleta. Tudo isso num ambiente já alterado pelo homem. O curioso é que, segundo os cientistas, foi exatamente a ocupação humana (em baixa escala, é claro) que deu ao Alto Juruá a exuberância que exibe hoje. O desmatamento moderado para a criação de roçados e clareiras nos seringais é semelhante à ação de pequenas devastações naturais, como as tempestades. Espécies já estabelecidas e dominantes são abaladas e cedem espaço a outras mais frágeis, que sem esses minicataclismos não teriam condição de se impor e florescer.